Hoje(11/05/15) os professores da rede municipal de Uauá paralisaram as atividades
para reivindicar o reajuste do Piso Salarial da categoria.
O encontro aconteceu na sede da APLB, logo após do coordenador conceder entrevista
na rádio local. Após uma breve discussão sobre a importância de paralisar as
atividades para que a administração e o secretário de educação saibam que a
categoria não está contente com a situação, os professores seguiram em
caminhada para a secretaria municipal de educação, parando durante o trajeto
para conversar com pais de alunos e a comunidade, na feira livre.
Na secretaria de educação os professores conclamaram ao secretário o
reajuste do piso, citando o tempo dado pela categoria para o mesmo se
posicionar. O coordenador da APLB, Francisco-Prolepses, pontuou: "O
secretário tem de entender que nós queremos alguém que possibilite o
cumprimento dos nossos direitos e não alguém que só vislumbre os nossos
deveres. Isso nós já fazemos. Para que se haja uma cobrança é preciso que o
cobrador esteja em dias. Como é que você vai cobrar algo de alguém se estar
devendo? Nós demos três meses ao secretário e até o
momento não tivemos uma resposta plausível. E o
pior é que nós estamos vivenciando uma situação adversa do que foi dito,
passado: Falou-se em igualdade, em respeito mútuo, e a gente viu que não foi
isso que aconteceu com relação aos cortes de Janeiro, onde a maioria ficou sem
vantagens nenhuma e uma minoria recebeu. Fala-se em professores excedentes e a
gente encontra professores com hora extra e contratos. Sem falar que a última
atitude dele em querer desconsiderar uma paralisação aclamada pelos professores
na Assembleia do dia 30 de abril, enviando ofício para as escolas, foi de uma
ofensa gritante ao sindicato. Ressaltando que estamos sempre presentes, abertos
ao diálogo e sempre estaremos. Nós queremos que o secretário diga a que veio. E
ele tem uma oportunidade nas mãos: É SÓ CONCEDER O REAJUSTE DA CATEGORIA. Aí,
ficará mais fácil entendê-lo." Ressaltando que os professores falaram para
as portas fechadas.
Em seguida, seguiu para prefeitura, tendo no trajeto o
apoio da comunidade, que já faz parte da luta pela valorização dos professores.
Ao entrar na prefeitura, gritaram a palavra de ordem: " PISO JÁ PARA OS
PROFESSORES DE UAUÁ!". Ao subir em um banco de assento, o
coordenador, externou: "Queridos funcionários, prefeito, secretários,
pedimos licença para discorrer sobre a agonia que passa a categoria dos
professores. Aqueles que trabalham, dia a dia, incansavelmente, para mediar o
saber dos vossos filhos. Aqueles, os quais, vocês aprenderam a balbuciar as
palavras, enxergar o mundo e são o que são hoje. Pois bem, vejam só como somos
tratados, depois de tanto carinho, amor e atenção que dedicamos a vocês. É
preciso deixarmos nossas atividades para marchar no sol quente para garantir o
que é nosso por Lei, por Direito consagrado e suado. É justo irmãos? Estamos
aqui para dizer ao prefeito e aos secretários que não aceitamos essa política
de desvalorização, atraso e de retrocesso no que tange a nossa profissão.
Estamos aqui para dizer que se a administração não reajustar os nossos
salários vamos passar a ganhar, brevemente,
menos de um salário mínimo e essa gestão passará para história como a pior
gestão na política salarial dos professores. É isso que vocês querem? Estamos
aqui para falar que se ajustar a atual folha dos profissionais em educação, o
reajuste sai. Estamos aqui para informar que não vamos desistir do que é nosso,
vamos lutar até o fim. Não se atenham no grupo de professores que aqui estão
para minimizar o nosso movimento, pois AS ESCOLAS ESTÃO TODAS PARADAS. Sabem
porquê os outros professores não estão aqui? Porque cansaram da gestão. Estão
cansados desses dois anos de luta e PREFERIRAM FICAR EM CASA REZANDO, ORANDO A
DEUS PARA QUE PÕE AMOR E SENSIBILIDADE NO CORAÇÃO DE VOCÊS. E é válido sim, por
quê não? Estamos informando que nos manteremos em estado de paralisação em mais
um dia desse mês e que estaremos aptos a dialogar com a administração no
sentido da concessão do nosso reajuste salarial de 13,01% sancionado pelo
Governo Federal em janeiro desse ano."
Logo após a explanação, os professores saíram
citando palavras de ordem.
"MANTEMO-NOS UNIDOS, FIRMES E FORTES. A LUTA É ÁRDUA, MAS PRECISA."
Ascom: Aplb-Uauá
Obs.: Você pode escutar a rádio comunitária do POVO DE UAUÁ, Luz do
Sertão FM87,9, pelo nosso blog(aqui).
Contato:
74-9970-2838(Zé Carlos/Diretor sindical)
74-9996-6476(Prolepses/Coordenador)
E-mail.:
aplbuaua@gmail.com(Aplb)
prolepses@hotmail.com(Prolepses/Coordenador)
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