sexta-feira, 10 de maio de 2024

UAUÁ: EM ASSEMBLEIA PROFESSORES RELATAM PROBLEMAS DE SAÚDE CAUSADO POR PROJETOS E FALAM EM DESÂNIMO

 


Em assembleia realizada no dia 09 de maio de 2024, os professores da Rede Municipal de Uauá relataram que não estão aguentando mais a sobrecarga ocasionada pelos projetos estruturantes aplicados pela secretaria de educação SEM NENHUMA CONSULTA A CLASSE  e os demais associados na unidade. Os relatos de professores, quase aos prantos e emocionados, casou remorso e deixou a diretoria da APLB impactada, surpreendida. 

Um professor chegou a dizer:

" Eu estou entrando em depressão. Estou em pânico. Não tenho mais prazer em executar as minhas aulas. Estou desanimado e pensando em desistir da docência."

O coordenador da APLB-UAUÁ, Francisco-Prolepses, disse:

" Eu sei do que vocês estão falando, pois em 2023 pensei que iria ficar doido. E chequei a dizer que não iria fazer o projeto. A minha sorte foi a coordenadora que fez quase todo o trabalho. A questão é que nós temos conteúdo curricular planejado para ser executado dentro de um tempo já determinado, com uma sala heterogênea, e mesmo com a interdisciplinaridade trazida pela ideia do projeto, não há como executar em tempo hábil VÁRIOS PROJETOS. Nós temos consciência do nosso dever e executamos. Porém, entretanto, nós não somos robores, escravos, renegados ou condenados para recebermos tudo de goela abaixo sem sermos consultados, sem termos o direito de opinar, sugerir, propor, expor nossas angustias. Afinal de contas é por nós, conosco, para nós. Se estivermos doentes, desanimados, como poderemos executar nossas atividades? Que prazer teremos em lecionar? Será que a secretaria de educação alcançará o objetivo proposto, que é o desenvolvimento cognitivo e a formação dos nossos educandos? Vivemos em um Estado DEMOCRÁTICO de DIREITO, onde a legislação educacional PRIMA POR UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA. Então, por que não ouvir, consultar nossa opinião na elaboração e aplicação de um projeto, JÁ QUE SOMOS NÓS (PROFESSORES) QUE ESTAMOS NA PONTA? No mais, a APLB-UAUÁ vai solicitar da secretaria de educação que abra uma mesa de diálogo junto a categoria para que possamos chegar em um denominador comum. Só queremos ser ouvidos."


Ascom: Aplb-Uauá.

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