Paralisação afeta escolas, hospitais, metrô e visitação a presidiários.
Servidores públicos protestam contra a suspensão de reajustes salariais.
Após dar início a uma greve geral em protesto contra a suspensão de reajustes salariais, servidores públicos do Distrito Federal
fecharam o Eixo Monumental na manhã desta quinta-feira (24). O bloqueio
aconteceu em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local, e o
trânsito foi desviado na altura do Tribunal de Contas. A paralisação
afetou os serviços nos hospitais, escolas, metrô e visitação a
presidiários.
De acordo com a Polícia Militar, a manifestação reuniu 3 mil pessoas.
Grupos se organizaram sobre tapetes embaixo de árvores para se proteger
do sol. "Fizemos até um piquenique", afirmou a agente administrativa de
assistência social Tereza Carvalho. "Vamos ficar aqui até o governo se
posicionar."
A suspensão dos reajustes afeta 32 categorias. A orientação dos
sindicatos é de manter apenas urgência, emergência e internação na área
de saúde. Na educação, professores e orientadores não devem dar aula. Os
metroviários também reduziram o serviço. A Secretaria de Justiça
suspendeu as visitas a presidiários da Papuda. O impacto deve ser
sentido ainda em postos do Procon e do Na Hora.
Segundo a professora Cristiana Almeida, além da suspensão dos
reajustes, os servidores também estão com os salários atrasados. "Isso
desorganiza nosso planejamento familiar e desmotiva nosso trabalho",
disse.
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou a suspensão dos reajustes,
concedidos de forma escalonada em 2013, alegando não haver dinheiro em
caixa para fazer os repasses. A medida integra um pacote, que traz ainda
aumento nas tarifas de ônibus e metrô, implantação de um plano de
demissão voluntária nas empresas públicas, aumento de impostos e nos
valores de entrada do zoológico e dos 13 restaurantes comunitários. O DF
tem 131 mil servidores públicos na ativa.
Fonte: G1
Ascom: Aplb-Uauá
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