Qualquer pessoa sensata há de concordar: ser professor/a é
desempenhar uma profissão linda, necessária e fundamental para a
construção e o desenvolvimento da sociedade humana. Porém, é uma das
profissões mais estressantes de nossos tempos. É uma fonte constante de
doenças emocionais e psicossomáticas. Tanto é que, ultimamente, de
acordo com algumas publicações médico-científicas, os casos de
professores com doenças psíquicas tem tido um aumento considerável.
Devido às muitas pressões e outros tantos fatores (desprestígio da
profissão, violência escolar, falência no sistema de ensino, pedagogias
culpabilizantes, desvalorização salarial, etc.) que circundam essa
prática profissional, muitos docentes tem engrossado as filas dos
consultórios psiquiátricos. É alarmante, eu diria mais: é assustador!
No sentido de refletir um pouco sobre esse assunto, o artigo, aqui
disponível em PDF, versa sobre o estresse do professor. O objetivo é
trazer contribuições de pesquisas já realizadas sobre o estresse do
docente no desenvolvimento de seu trabalho e oferecer subsídios para a
continuidade de estudos e pesquisas sobre este assunto. Os estudos já
realizados chamam a atenção para o perigo da falência de todo um sistema
de ensino, caso não seja dada a devida atenção à saúde do professor em
relação às situações estressantes e a pressão sofrida no cotidiano.
Recentes pesquisas (CODO, 2006; ESTEVE, 1999) sobre a saúde do
trabalhador-professor apontam que os problemas emocionais como estresse e
burnout são consequências do desgaste diário ao qual o
professor se submete no relacionamento com seus alunos. Como os outros
profissionais que vivem as conseqüências de um mundo moderno e
barulhento, os professores sentem a busca por mais qualidade de vida
longe de seus objetivos. Além disso, fatores como o desprestígio da
profissão professor somado ao caos social, em relação a valores, entre
outras questões, acabam desencadeando na sala de aula e na escola de
forma geral, a pressão, o desgaste e, consequentemente a silenciosa
doença capaz de gerar depressão e outros problemas. Pensar o
profissional e a pessoa é também valorizar a profissão docente.
Faça o download do PDF aqui:
- Artigo escrito pela professora de Pedagogia: Maurina Passos Goulart*, docente da Unaerp – Universidade de Ribeirão Preto, Campus Guarujá.
- Adaptado para o blog ‘Coração Filosofante’, por Baruch Amanuensis.
Ascom: Aplb-Uauá
Obs.: Você pode escutar a rádio comunitária do POVO DE
UAUÁ, Luz do Sertão FM87,9, pelo nosso blog(aqui).
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