A APLB-Sindicato
lamenta e repudia o assassinato da professora de inglês Ienata Rios, no
domingo (3), em Riachão do Jacuípe. No município, a professora
trabalhava na rede estadual, no Colégio João Campos, mas lecionava
também em uma escola particular de Coité, além de trabalhar na cidade
vizinha de Pé de Serra, pela rede municipal, local onde moram os seus
pais que toma conta de um filho adolescente, deixado por ela. A APLB
defende o enfrentamento às diferentes formas de violências sofridas
pelas mulheres ao longo de suas vidas por meio do trabalho pedagógico de
promoção pela igualdade de gênero e acredita que é fundamental repensar
a cultura que inferioriza o feminino, enfatizando a responsabilidade de
meninas e meninos, homens e mulheres na manutenção ou eliminação das
relações que geram as violências. A educação é fundamental nesse
processo.
O
corpo da professora foi encontrado no apartamento onde ela morava
sozinha, por volta das 14h, na cidade de Riachão de Jacuípe, no Nordeste
da Bahia, a 180 quilômetros da capital. O corpo tinha marcas de
facadas, estava nu e a polícia acredita que ela pode ter sido vítima de
violência sexual antes de morrer.
O
delegado Sérgio Vasconcelos, titular da Delegacia de Polícia Civil da
região, disse que as informações sobre o tipo de violência sofrido pela
professora, só poderão ser confirmados depois da perícia. Não há nenhuma
informação sobre a possível autoria do crime e o que a polícia sabe,
por enquanto, é que a professora era noiva.
Segundo
testemunhas, o portão da casa da professora não tinha marcas de
arrombamento, mas estava aberto. Além disso, nada foi roubado, o que
intriga à polícia e leva a crer que o criminoso tinha boa relação
pessoal com a professora, mantendo a confiança de entrar na casa dela.
Nas
redes sociais, a morte da professora passou a ser um dos assuntos mais
comentados na tarde deste domingo, especialmente entre alunos e amigos.
São mensagens de pesar e lamentação, acima de tudo condenando a
violência que levou a professora à morte.
Números são alarmantes
Nos
três primeiros meses deste ano, a Bahia registrou 9.795 casos de
violência física contra mulheres. Na comparação com o mesmo período de
2015, houve redução de 32%, segundo a Secretaria de Segurança Pública do
estado. Os dados levam em conta os registros de homicídio doloso (com
intenção de matar), tentativa de homicídio, lesão corporal intencional,
estupro e ameaça. Quase todos os tipos de violência registraram queda em
relação ao ano anterior, no entanto, o número de homicídios entre
janeiro e março subiu de 73 em 2015 para 80 este ano.
Fonte: http://agoranabahia.com.br/ e Agência Brasil
ASCOM: APLB-UAUÁ
Obs.: Você pode escutar a rádio comunitária do POVO DE
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