Guardas municipais atiraram spray de pimenta e gás lacrimogênio para conter um protesto de professores das escolas mantidas pela Prefeitura de Salvador, após a categoria decidir, na manhã de hoje (7), pela manutenção da greve.
O ato aconteceu em frente à Secretaria Municipal da Educação, na Avenida Anita Garibaldi, no bairro de Ondina. Segundo a assessoria do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia, dois manifestantes tentaram invadir a sede da pasta, o que gerou a confusão.
"Dois funcionários, que não sabemos se eram funcionários ou não, tentaram entrar com violência. Aí a Guarda interveio com spray de pimenta e apontou armas. Foi um momento muito tenso, sofrido, vergonhoso, mas a categoria resiste", disse um docente, ao Metro1.
Em nota, a Guarda Civil Municipal diz que tentava negociar com a entidade de classe, mas alega ter sido "hostilizada e agredida por mais de 150 manifestantes da APLB ao tentar garantir o acesso de servidores à sede da Secretaria Municipal de Educação". "Por volta das 10h, o diretor da GCM, Maurício Lima, negociava com um representante do sindicato dos professores a sua entrada à Smed, cujos portões estavam acorrentados e trancados com cadeados. Nesse momento, manifestantes começaram um tumulto impedindo o diálogo e hostilizando a guarnição. A situação se agravou, quando os manifestantes acirraram os ânimos, ameaçando a integridade física do diretor da GCM e dos oito guardas, que o acompanhavam. Houve empurra-empurra e arremesso de objetos à guarnição, que reagiu com técnicas de dispersão", argumentou o órgão, em nota.
Os professores pretendem permanecer no local até às 5h da tarde.
Fonte: Jornal Metro.
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