Um programa conhecido como correção de fluxo tem sido gradualmente
abandonado por escolas brasileiras. A política voltada para o combate ao
atraso escolar separava alunos fora do fluxo regular para buscar que
eles recuperassem o conteúdo não aprendido e voltassem à série correta. O
programa contava, em 200, com 1,2 milhão de estudantes do ensino
fundamental mas, em 2013, esse número despencou para 172 mil – uma
queda de 86%. No Brasil, 21% das crianças do ensino fundamental não
estão na série adequada a sua idade, geralmente porque repetiram de ano.
Contudo, para o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista
Oliveira, é cedo para deixar a iniciativa de lado. "Os programas de
correção de fluxo estão morrendo precocemente", disse à Folha de S.
Paulo. Para ele, a medida precisa ser acompanhada por um foco na
alfabetização para garantir que o número de novos alunos atrasados
diminua. O Ministério da Educação (MEC) afirma que não reduziu os
recursos para financiar os programas, mas ressalta que a demanda deve
partir de Estados e municípios.
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