quinta-feira, 31 de março de 2016

A GREVE NA REDE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO CONTINUA: PRESSÃO DA CATEGORIA FAZ GOVERNO RECUAR..


Acréscimo: uma comissão formada pela direção do Sepe e base está nesse momento negociando com o colégio de líderes a retirada do projeto de reforma da previdência.
Acréscimo 2: deputados informaram nesse momento que NÃO HAVERÁ VOTAÇÃO DO PROJETO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA HOJE.
Segue o texto original: Depois de muita pressão dos profissionais de educação da rede estadual na Alerj, que realizaram um ato nas escadarias da casa logo após a assembleia do dia 30, o líder do governo, deputado Edson Albertassi, informou ao Sepe, em reunião na Alerj hoje, que o Projeto de Lei nº 1251 (reforma da previdência) não voltará à pauta da Assembleia Legislativa enquanto o governo estiver discutindo a forma de pagamento do salário de março dos servidores
Na reunião com Albertassi, foi marcada uma audiência no dia 05/04, na Alerj, com a SEEDUC para discutir a pauta pedagógica e o abono das greves anteriores. O Sepe reivindicou as presenças nesta audiência da Comissão de Educação e lideranças do governo. O sindicato também denunciou a truculência dos seguranças com os educadores no ato de hoje.
No dia 06/04, ocorrerá audiência dos servidores estaduais, às 9h, com a Secretaria de Fazenda e Seplag. Na pauta, reajuste salarial, pagamento do 13º e arquivamento do PL da Previdência
A plenária da rede estadual também aprovou a participação da categoria numa assembleia unificada do funcionalismo, que poderá deflagrar uma greve por tempo indeterminado do serviço público estadual do Rio de Janeiro. 
Depois da assembleia, os profissionais promoveram um abraço ao prédio da Alerj e se dirigiram para as escadarias para fazer uma vigília para impedir a votação do PL da Previdência do governador Pezão, que foi reenviado para a Alerj em diversas partes.
Seguranças agem com violência
Na Alerj, em mais uma mostra de mandonismo e truculência, a segurança da Alerj trancou as portas e jogou gás de pimenta e jatos de extintores de incêndio nos manifestantes da rede estadual que ocupavam a escadaria e o saguão de entrada do Legislativo. Nâo é a primeira vez que a violência da segurança da Alerj se abate sobre aqueles que ela deveria defender, provocando ferimentos por causa das agressões e dos jatos de gás de pimenta. Esse tipo de pensamento, que se tornou uma regra, na qual o diálogo é sempre trocado pela violência covarde e gratuita contra servidores que exerciam o seu legítimo direito de manifestação, merece o mais veemente repúdio de toda a sociedade.
Por causa do gás, dezenas de profissionais passaram mal e uma professora teve que receber atendimento médico no local. Os manifestantes também tiveram a oportunidade de testemunhar o espancamento de um manifestante, que se encontrava dentro da Alerj, cercado e agredido por seguranças quando, da janela do prédio, tentava passar informações para profissionais que se encontravam na rua lateral do prédio.
Calendário
04/04 (segunda): reunião dos professores do projeto dupla escola (parceria público privada), às 10h, auditório do Sepe;
05/04 (terça): às 17h, audiência da Comissão de Educação com a SEEDUC e liderança do governo.
06/04: 17h, audiência dos servidores com a Secretaria de Fazenda e SEPLAG. Pauta: reajuste salarial, pagamento do 13º e arquivamento do PL da Previdência.
06/04 (quarta): 9h, assembleia em local fechado (a confirmar); à tarde, ato conjunto com os demais servidores  até o Palácio Guanabara.
 
ASCOM: APLB-UAUÁ
Obs.: Você pode escutar a rádio comunitária do POVO DE UAUÁ, Luz do Sertão FM87,9, pelo nosso blog(aqui).
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