sábado, 23 de julho de 2016

CATEGORIA REJEITA MAIS UMA PROPOSTA DE REAJUSTE DA ADMINISTRAÇÃO


No dia 22 de julho de 2016, os professores reuniram-se em assembleia para discorrer e deliberar à vista de mais uma proposta de Reajuste do Piso Salarial da Administração.
Atendendo a mais uma rodada de diálogo proposta pela última reunião entre a administração e a APLB, ocorrida em maio, onde deliberou sobre Mudança Nível e Geap de professores requeridas desde 2013, inclusive dos REINTEGRADOS, que não recebiam(HOJE CONCEDIDAS), a pauta sobre o reajuste ficou para próxima sentada(uma vez que tinha sido REJEITADA PELA CATEGORIA). Assim sendo, cumprindo o enunciado,  houve uma reunião com a administração, Diretor da Regional da APLB(João Neto) e a diretoria da APLB-UAUÁ para versar sobre o Reajuste do Piso Salarial dos Professores. 
A administração apresentou, mais uma vez, a folha de pagamento dos professores efetivos e disse que não tem espaço dentro dos recursos que recebe do FUNDEB para conceder o reajuste de 11,36% e que se tivesse já tinha concedido, como fez ao entrar na prefeitura com boa parte dos professores sem o salário de dezembro de 2012 e o décimo, e pagou de imediato ao receber repasse do FUNDEB. Mas, que é uma questão de não ter mesmo e entrega a folha para qualquer um, como entrega ao sindicato. Deixando claro que ao ceder a Mudança de Nível e Geap passou dos limites e que vai entrar no mês subsequente para honrar o pagamento. Mas, que não quer sair devendo aos funcionários, como é de costume em todo final de Gestão. Pensando nisso, Ratifica:
1. Cumprir o pagamento da folha corrente...
2. Fechar a prefeitura depois do dia 03 de outubro(independe do resultado da eleição) e Pagar o Décimo Terceiro até o dia 20 de Dezembro(conforme a Lei) e o Mês de Dezembro até o dia 30...
 3. Conceder o Reajuste no Dia 30 de Dezembro.
Terminou expondo que está aberto a sugestões e que está aberto ao diálogo, como sempre.
O diretor da Regional da APLB, João Neto, falou da importância do reajuste, pois é um mecanismo de valorização dos professores e é uma Lei que a administração precisa encontrar meios para cumpri-la, mesmo diante dessa situação apresentada.
O coordenador da APLB-Uauá, Francisco-Prolepses, voltou a afirmar que o que mais o entristece(além de ver a categoria na sofrência ao longo desses anos) é ver que a administração detecta problemas, MAS NÃO ARRANJA SOLUÇÕES. Ratificando de que quem toma decisões é a categoria.
À noite, em Assembleia, o coordenador, Francisco-Prolepses, falou das ações da APLB-UAUÁ nesse interstício. Expondo que o sindicato IMPETROU UMA AÇÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONTRA O MUNICÍPIO POR DESCUMPRIR A LEI DO PISO SALARIAL, RECEBENDO NOTIFICAÇÃO DE QUE JÁ SE ENCONTRA EM ANÁLISE, E NO MPE, O QUAL ESTÁ EM ACOMPANHAMENTO, como é sabido por todos devido as mensagens de Whatsapp e Facebook.
Em seguida, Dr. Italmar, falou sobre o FGTS, chamando atenção dos professores para que não caem na lei do engano, Precatório do FUNDEF e Geaps, dizendo que está acompanhando a tramitação.
O diretor da Regional, João Neto, falou da conjuntura da APLB e da importância da luta com discernimento e prioridade. Expondo que o município precisa encontrar meios para conceder o reajuste da categoria, ficando à disposição dos professores.
Depois de um longo debate, a categoria Rejeitou a proposta. Sendo proposta uma nova assembleia.
O coordenador, Francisco-Prolepses, emocionado, externou: "É difícil, doído, você vim para uma assembleia em uma situação como essa, sem perspectiva de nada. Olhar nos olhos dos meus colegas e ver o cansaço e o desânimo. Sei da situação. Sei do que estamos passando. Mas sei de quem é o dever de resolver e propor saídas:  é a ADMINISTRAÇÃO. Não sou eu, não são os professores, não é o sindicato que administra o município, é a ADMINISTRAÇÃO. Eu nunca vi uma fraqueza tão grande em administrar uma PASTA COMO ESSA. Não há ATITUDE. Não há PROPOSIÇÕES para que possamos REORDENAR E REAJUSTAR A CARREIRA E MANTÊ-LA NO PRUMO DO DESENVOLVIMENTO. É uma das PIORES FASES QUE ESTAMOS PASSANDO. Mas, ninguém pode dizer que PROFESSORES E SINDICATO não abriram espaços para o diálogo. Participamos de todas as reuniões e debates ao qual fomos chamados. É preciso PRIORIZAR! E é isso que estou pedindo a vocês e aos nossos pré-candidatos: PRIORIZEM A EDUCAÇÃO. Mesmo porque, não existem NENHUMA CHANCE DE SUCESSO NO PRÓXIMO GOVERNO SE ELE NÃO SENTAR PARA RESOLVER ESSA SITUAÇÃO DA REDE, CARREIRA E VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES. NÃO EXISTE, A PROVA ESTÁ AÍ! Precisamos questionar, arguir, reivindicar, POR UM PROJETO DE GESTÃO VIÁVEL PARA A EDUCAÇÃO DE UAUÁ. AGORA, PRA ONTEM! Não podemos nos dar ao luxo de devaneios. Precisamos pegar esse momento agora e fazer com que o próximo Gestor se comprometa, de forma contumaz, em resolver a nossa situação. É direito seu votar em quem você bem entender, MAS É DEVER SEU RESGUARDAR A SUA PROFISSÃO, O SEU GANHA PÃO. Independe de sua situação, "É SEMPRE MAIS DO MESMO". Nós vamos fazer a nossa parte, COMO SEMPRE: Vamos bater de frente com os candidatos alertando-os sobre a importância de Priorizar a educação. Vamos fazer um encontro na segunda quinzena de Setembro com eles e os professores no sentido de instigarmos o debate, mostrando que estamos atentos.  Termino esse presságio, combalido, machucado, MAS VIVO. Ainda com forças para dar mais alguns passos e conseguir fazer a travessia. O descanso só virá, depois que normatizar. Enquanto isso, Avante."















ASCOM: APLB-UAUÁ

Obs.: Você pode escutar a rádio comunitária do POVO DE UAUÁ, Luz do Sertão FM87,9, pelo nosso blog(aqui).

Contato:

74-9970-2838(Zé Carlos/Diretor sindical)

74-99930-6457(Prolepses/Coordenador)

E-mail.:

prolepses@hotmail.com(Prolepses/Coordenador)

2 comentários:

  1. A situação para os municípios está cada dia pior, porém, os mais prejudicados são os trabalhadores.
    Municípios não têm muitas saídas, então, está na hora de uma marcha dos secretários municipais junto à UNDIME para o MEC.

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  2. A situação para os municípios está cada dia pior, porém, os mais prejudicados são os trabalhadores.
    Municípios não têm muitas saídas, então, está na hora de uma marcha dos secretários municipais junto à UNDIME para o MEC.

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