quarta-feira, 6 de julho de 2016

REPÚDIO E PESAR PELO ASSASSINATO DA PROFESSORA DE INGLÊS IENATA RIOS, EM RIACHÃO DO JACUÍPE


A APLB-Sindicato lamenta e repudia o assassinato da professora de inglês Ienata Rios, no domingo (3), em Riachão do Jacuípe. No município, a professora trabalhava na rede estadual, no Colégio João Campos, mas lecionava também em uma escola particular de Coité, além de trabalhar na cidade vizinha de Pé de Serra, pela rede municipal, local onde moram os seus pais que toma conta de um filho adolescente, deixado por ela. A APLB defende o enfrentamento às diferentes formas de violências sofridas pelas mulheres ao longo de suas vidas por meio do trabalho pedagógico de promoção pela igualdade de gênero e acredita que é fundamental repensar a cultura que inferioriza o feminino, enfatizando a responsabilidade de meninas e meninos, homens e mulheres na manutenção ou eliminação das relações que geram as violências. A educação é fundamental nesse processo. 
O corpo da professora foi encontrado no apartamento onde ela morava sozinha, por volta das 14h, na cidade de Riachão de Jacuípe, no Nordeste da Bahia, a 180 quilômetros da capital. O corpo tinha marcas de facadas, estava nu e a polícia acredita que ela pode ter sido vítima de violência sexual antes de morrer.
O delegado Sérgio Vasconcelos, titular da Delegacia de Polícia Civil da região, disse que as informações sobre o tipo de violência sofrido pela professora, só poderão ser confirmados depois da perícia. Não há nenhuma informação sobre a possível autoria do crime e o que a polícia sabe, por enquanto, é que a professora era noiva.
Segundo testemunhas, o portão da casa da professora não tinha marcas de arrombamento, mas estava aberto. Além disso, nada foi roubado, o que intriga à polícia e leva a crer que o criminoso tinha boa relação pessoal com a professora, mantendo a confiança de entrar na casa dela.
Nas redes sociais, a morte da professora passou a ser um dos assuntos mais comentados na tarde deste domingo, especialmente entre alunos e amigos. São mensagens de pesar e lamentação, acima de tudo condenando a violência que levou a professora à morte. 
Números são alarmantes
Nos três primeiros meses deste ano, a Bahia registrou 9.795 casos de violência física contra mulheres. Na comparação com o mesmo período de 2015, houve redução de 32%, segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado. Os dados levam em conta os registros de homicídio doloso (com intenção de matar), tentativa de homicídio, lesão corporal intencional, estupro e ameaça. Quase todos os tipos de violência registraram queda em relação ao ano anterior, no entanto, o número de homicídios entre janeiro e março subiu de 73 em 2015 para 80 este ano.
Fonte: http://agoranabahia.com.br/ e Agência Brasil

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